A biologia molecular veterinária é uma área essencial que utiliza técnicas avançadas para estudar a estrutura e função dos genes, ajudando a diagnosticar doenças infecciosas, genéticas e neoplásicas em animais. Por meio de exames como a PCR (Reação em Cadeia da Polimerase), é possível detectar patógenos específicos em amostras de sangue, saliva ou tecidos, permitindo diagnósticos precisos e rápidos. Estudos indicam que a PCR tem uma alta sensibilidade e especificidade, o que a torna uma ferramenta vital para a identificação de doenças infecciosas como a parvovirose canina e a leucemia felina (Garner et al., 2018). Além disso, a biologia molecular permite a detecção de mutações genéticas que podem predispor os animais a certas doenças, facilitando a adoção de medidas preventivas e tratamentos personalizados.

Os exames de biologia molecular não só ajudam na detecção precoce de doenças, mas também são essenciais para a compreensão das bases moleculares das patologias, permitindo o desenvolvimento de novas terapias e vacinas. Por exemplo, a análise de DNA e RNA pode identificar alterações genéticas associadas a cânceres em animais, possibilitando um tratamento mais direcionado e eficaz. Estudos recentes demonstram que técnicas moleculares como a sequenciação genômica estão revolucionando a medicina veterinária, proporcionando uma melhor compreensão das doenças complexas e melhorando os resultados clínicos (Wang et al., 2020). Dessa forma, a biologia molecular se destaca como uma ferramenta indispensável para a promoção da saúde e do bem-estar dos animais, garantindo diagnósticos mais precisos e tratamentos mais eficazes.